segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Adeus ano velho, feliz ano novo... *


2007 foi um ano de coisas ruins misturadas a coisas boas...
Entre mortes e nascimentos, sorrimos bastante, choramos demais. Problemas globais, nacionais, pessoais... Enfrentamos cada coisa inusitada nesses 365 dias. E cada acontecimento foi singular, deixou sua marca... Tudo muito intenso, muito verdadeiro...
Quando eu digo que só se faz certa idade uma vez na vida, sempre alguém brinca, porque no próximo ano, comemorar-se-á uma nova idade, não aquela comemorada no anterior... Entretanto, ao falar que esse ano foi único, independente das brincadeiras, eu vou levar sempre na memória como um ano totalmente especial... Cheio de quedas, lotado de aprendizado.
Como dizem “Júnior e Sandy”: Inesquecível. Na visão do Rei Roberto Carlos, foram muitas Emoções. Mesmo sabendo que Não é Fácil, como já disse a grande Marisa Monte, estamos em Tempos Modernos, né, Lulu Santos?! Afinal, vivemos em busca de Dias Melhores, de acordo com o Jota Quest, para podermos cantar com a dupla sertaneja Victor e Léo: que Vida Bôôa, ô, ô, ô... Então, entremos no Trem das Sete acompanhados da lembrança do Raul Seixas, em direção a 2008 com uma boa prosa entre Vanessa da Mata e Ben Harper e desejando Boa sorte/Good Luck. Porque, no final das contas, como os meninos do Nx Zero falam, é entre Razões e Emoções que percebemos que tudo não passa de uma enorme Festa, igual àquela que a Ivete Sangalo canta. E Zeca (Pagodinho),ensine ao povo como é que a gente faz... “Deixa a vida me levar... Vida leva eu...

*.... que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender! ...


Um ótimo 2008 para todos.
Com aqueles desejos que já conhecemos tão bem e falta no mundo...
Juízo!

[ Um beijo. ] - "Um beijo." de branco, claro!

Fotos:
01: http://www.flickr.com/photos/marcelcampos/683778404/
02: “Ano novo sem fome” – Cibele C. K.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Então é Natal... E o que você fez?


Quando eu era criança, enfeitava o pinheiro artificial com bolas coloridas, pisca-pisca e uma estrela no topo. Todo dia contava os presentes embaixo da árvore a fim de descobrir quem ganharia mais, e claro, quantos embrulhos eu rasgaria. No começo, os meus eram enormes: redondos, quadrados, retangulares. Bonecas, roupas, jogos. A ceia sempre era farta, mas a sobremesa e as cerejas eram o prato principal. O relógio marcava 23h, o sono começava a apertar, mas eu agüentava firme e forte. 23h30min e já escutava sinos ao longe. Ficava encostada na grade esperando ver algo no céu, ou melhor, alguém. 00h e rasgando todos os papéis dos meus presentes, deixando todos no chão e abraçando todo mundo. No máximo uma hora depois, eu já estava na cama dormindo. Com o tempo, os embrulhos diminuíram de tamanho. Um cartão, um anel, um livro. As cerejas continuaram sendo as mais requisitadas e sempre estão presentes em grande quantidade. O sono demora a chegar, não tem mais sinos e apenas músicas irritantes do pisca-pisca que enfeita a casa da minha avó. Hoje eu deito na rede e fico observando o céu e como as coisas mudaram... Tiro a fita que fecha os embrulhos e a dobro direitinho, para ocupar menos espaço. Dou um abraço em todo mundo, apenas um, pego minhas coisas e vou pra casa.
O dia 24 de dezembro sempre foi de expectativa: preparar a ceia, organizar os presentes; no dia 25, as preces, a celebração do renascimento de Jesus e a união da família. Mas eu cresci e comecei a ver com outros olhos o costume de entregar e receber presentes para todos. O sistema transformou a data numa comemoração comercial. Shoppings lotados, lojas fervendo, compras matérias para pessoas que precisam de ganhos espirituais. Daqui um século, como as crianças vão comemorar o dia 25? “Mais um aniversário onde se ganha e se dá presente para todo mundo”? Tá, eu sei que foi um pensamento pessimista, mas não duvido nada que chegaremos lá um dia...
Ontem, domingo dia 23, eu li na Revista do Jornal O Globo uma crônica da Martha Medeiros que traduz exatamente o que eu gostaria de falar. Eu poderia ficar horas e horas me expressando, mas a Martha o fez de maneira singular, como sempre.



‘O anel que tu me deste’
Martha Medeiros

Aconteceu em 2005. Eu estava almoçando com uma amiga na cidade onde ela mora, fora do Brasil. Era a segunda vez que nos víamos. Os contatos anteriores haviam sido sempre por email, onde tratávamos de assuntos profissionais. De repente, olhei para sua mão e fiz um elogio ao anel lindíssimo que ela usava. Ato contínuo, ela retirou o anel e me deu:
- É seu.
Fiquei super constrangida, não era essa minha intenção, queria apenas elogiar, mas ela me convenceu a ficar com ele, dizendo que ela mesma fazia aqueles anéis e que poderia fazer outro igualzinho. De fato, fez. Acabaram virando nossas “alianças”: desde então nossa amizade só cresceu.
Meses atrás, Marília Gabriela entrevistou Ivete Sangalo em seu programa no BNT quando aconteceu uma cena idêntica. Ela elogiou o anel da cantora e esta, na mesma hora, tirou-o do dedo e deu de presente a Gabi, que ficou envergonhada, não estava ali para ganhar presentes e sim para trabalhar. Mas tanto Ivete insistiu, e com tanto carinho, que recusar seria uma deselegância, e lá se foi o anel da morena para a mão da loira.
Nesta era de acúmulo, egoísmo e posse, gestos de desapego são raros e transformam um dia banal em um dia especial. Não é comum alguém retirar do próprio corpo algo que deve gostar muito – ou não estaria usando – e dar de presente, numa reação espontânea de afeto. Pessoas assim fazem isso por nada, aparentemente, mas, na verdade, fazem por tudo. Por gostarem realmente das pessoas com quem estão. Por generosidade. Para exercitarem seu senso de oportunidade. Pelo prazer de surpreender. Por saberem que certas atitudes falam mais do que palavras. E por terem a exata noção de que um anel, ou qualquer outro bem material, pode ser substituído, mas um momento de extasiar um amigo é coisa que não vale perder.
Estou falando desse assunto não porque eu também seja uma desprendida. Bem pelo contrário. Já me desfiz de muita coisa, mas me desfaço com planejamento, pensando antes. Assim, de supetão, por impulso, raramente. Meu único mérito é reconhecer a grandeza alheia, coisa que também está em desuso, pois sei de muita gente que, ao ver gestos como o de Ivete e o da minha amiga, diria apenas “Que trouxas.”
Devo estar me transformando numa sentimentalóide, mas o fato é que acredito que esses pequenos instantes de delicadeza merecem um holofote, já que andamos todos muito rudes e autofocados. Desfazer-se dos seus bens para fazer o bem é uma coisa meio franciscana, mas não se pode negar que um pouco de desapego torna qualquer relação mais fácil. E não falo só de bens materiais. Desapego das mágoas, desapego da inveja, desapego das próprias verdades para ouvir atentamente as dos outros. Não seria um mundo melhor?
Bom, o anel que minha amiga me deu seguirá no meu dedo, nem adianta vir elogiá-lo pra ver se o truque funciona. Faz parte da minha história pessoal. Mas posso me desprender de outras coisas das quais gosto, basta que eu saia que serão mais bem aproveitadas por outras pessoas. É com esse espírito de compartilhamento que encerro esta crônica, desejando a todos os leitores um Natal com muitos presentes – mas no sentido de presença. Que na sua lista de chamada afetiva estejam todos ao seu lado, brincando o que lhes for mais importante: seja o nascimento de Jesus, ou a reunião familiar, ou apenas mais uma noite festiva de dezembro, ou um momento de paz entre tanto espanto, ou simplesmente a sensação de que uma inesperada gentileza pode ser o melhor pacotinho embaixo da nossa árvore.



Então... Que a gente possa sempre pensar no verdadeiro significado do Natal... Não só nesse comercial que já foi tão embutido em nossas vidas...

Feliz Natal, então!
Um beijo!
Juízo!

Fotos:
01: Cibele C. K. - Presépio em frente ao Cruzeiro - Brasília

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tá dando a louca...

Ah... As férias... Nunca foram tão desejadas, tão esperadas, tão merecidas!

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A receita para se fazer um conto de fadas é bem simples: um príncipe, uma donzela, uma bruxa – com tendências a ser madrasta - e algum elemento mágico.
A fórmula foi muito bem desenvolvida em histórias típicas da Disney como A Bela e a Fera, Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela, Rapunzel e mais um tanto... Entretanto, parece que a “fonte secou”... Nos filmes “recentes”, as personagens principais são animais, carros, bonecos. Se bem que ultimamente, a grande aposta tem sido nas paródias de contos que alimentaram o imaginário das crianças de outras épocas. Os famosos “Deu a louca”...
Quem não conhece a história da Chapeuzinho Vermelho que foi levar doces para a Vovozinha, encontrou o Lobo Mau deitado na cama da sra., fez aquelas três observações conhecidíssimas – Que olhos grandes! Que orelhas grandes! Que boca grande! – e ainda foi salva, em algumas versões, pelo lenhador que também salvou a Vovó? Pois é. Nos últimos tempos eu me questiono... Quem conhece a mesma Chapeuzinho Vermelho que está depondo sobre o crime ocorrido na floresta? Que espera na sala ao lado enquanto o Lobo dá a sua versão para o que aconteceu, depois é a vez do Lenhador e da Vovó. Exatamente. O que era apenas a “História de Chapeuzinho Vermelho” que foi levar doce para a Vovó acabou virando “Deu a louca na Chapeuzinho”.
Tem também aquela história da mocinha que vivia com as duas irmãs e a madrasta. No dia que teve um baile para o príncipe, a pobre Cinderela estava arrumando a zona que as três malvadas haviam feito, não tinha roupa e estava fora de cogitação aparecer numa festa naquelas condições; até que aparece a Fada Madrinha e transforma uma abóbora em carruagem, os ratinhos em cavalos com direito a chofer, os trapos em um belo vestido azul clarinho com sapatinhos de cristal! E lá vai Cinderela para o baile, mas quase na hora do feitiço acabar, 00h, ela deixa um sapatinho no chão da escadaria. Engraçado que se o feitiço acabaria no horário previsto e o sapatinho de cristal faz parte do feitiço, por que ele perdura enquanto a carruagem volta a ser abóbora quando o relógio anuncia a hora? Enfim... Quem não conhece a história de Cinderela?

Pois bem. No conto atual da Cinderela [ Deu a Louca na Cinderela ] ela não se encaixa naquele padrão de donzela-bonitona-loira-do-cabelo-enorme, o príncipe tem um cérebro menor que um grão de milho e fica lendo o que fazer num livrinho, a madrasta é impecável e elegante, a Fada Madrinha é um mago que controla a alegria-e-infelicidade na vida de todos, e aparece um lavador de pratos do palácio – o Rick. Enquanto o mago está de férias, a madrasta, Frieda, consegue entrar na sala onde fica a balança entre o bem e o mal das histórias encantadas bagunçando todos os finais, inclusive o de Cinderela. Ela, não satisfeita, reúne todos os vilões dos clássicos para dar um fim a mocinha. Entretanto, Cinderela e Rick, acompanhados de Mambo e Manco – os dois ajudantes do Mago -, estão floresta adentro procurando pelo Príncipe-encantado-com-cérebro-minúsculo numa aventura com direito a sete anões e o gigante do pé de feijão de João. Quando encontram o tal príncipe-com-massa-encefálica-inexistente, o Mago volta das férias, a madrasta é contida de proporcionar maiores infelicidades, algo mágico entre Rick e Cinderela acontece e, bom, eles ficam juntos, como era de se esperar...

[ Espero que isso não acabe com a vontade de assistir ao filme! Hehehehe. ]
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Chapeuzinho Vermelho. Cinderela. A próxima será quem?



* A Branca de Neve? Ela vai encontrar uma casa com sete homens típicos da música do Biquíni Cavadão “Moreno, alto, bonito e sensual” e vai ficar por lá mesmo sem esperar príncipe algum.
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A Pequena Sereia? Ela será uma revoltada porque todas as outras têm pernas enquanto ela tem uma cauda bem piegas. Ah, isso sem contar que por não ser um peixe, precisa respirar ar mesmo, daí engasga toda vez que tenta descer às profundezas.
* A Jasmine do Aladdin? Bom, quando for convidada para o passeio pela cidade em cima de um tapete mágico, ela há de falar “Tapete mágico? Que coisa mesquinha, meu filho. Cadê o seu carro?”...
* A Bela Adormecida? Como é esperta, nada de encostar o dedinho onde não foi chamada, não vai dormir até o príncipe aparecer. Muito pelo contrário, ela tem insônia e não consegue fechar os olhos.
* A Bela? Vai casar com o Gastão, parar de ler, se tornar uma chata dona de casa, não estará nem aí pro pai e, ainda por cima, tentará domesticar a Fera tratando-a como cão de guarda.
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Vou me candidatar a próxima roteirista desses desenhos loucos.

Juízo!

Um beijo!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Qual é a sua impressão?

* Sem fotos, vídeos, ou qualquer outro recurso... Assumindo, mais uma vez, minha prolixidade, vai um texto relativamente grande... Que vontade de escrever bastante hoje, credo!

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Ontem, sexta-feira, feriado pelo menos aqui em Brasília, eu tinha um plano que era ler um livro – Ilusões Perdidas do Balzac – mas quem disse que eu consegui colocá-lo em prática? O controle da TV é muito tentador e eu não consegui resistir... Na programação dos canais abertos, nada realmente bom para me convencer a não trocar de canal; fui procurar algo interessante nos canais pagos... Começava um filme chamado Impressões... “Ah, qualquer coisa, mudo de canal, de novo.” Mas era impossível...
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Jimmy Collins foi preso por ter agredido um vizinho e matou um cara enquanto estava na prisão. Jimmy era casado e tinha uma filha, pequena, quando começou a cumprir sua pena. Ficou 9-10 anos excluído da sociedade e ao sair, passou a ter visões/sentir o que as pessoas sentem ao encostar nelas...
A primeira dessas visões foi a do amigo dissolvendo remédio numa solução para a esposa, o que resultou na morte dela; depois ao pegar um casaco, viu os instantes que precederam o assassinato de uma garota, Lisa. Na tentativa de fazer as coisas certas, foi à delegacia, mas ninguém acreditou e ficou detido como principal suspeito. Nesse meio tempo em que estava novamente atrás das celas, outra adolescente foi morta, Susan. Com um bom álibi – uma mulher com quem transara em um hotel, mas que ficara com medo de assumir na frente do marido a traição – foi inocentado do primeiro crime.
Querendo acabar com a culpa que estava dentro de si, Collins foi ao local onde encontraram Susan e, ao tocar numa pedra, teve outra visão... Nisso, a policial Jo apareceu e ele segurou seu braço: Jo foi cúmplice de um, provavelmente, chefe que plantou provas num crime. Ao contar à policial sobre a visão, ela ficou perturbada, mas a partir desse instante, com certa dificuldade, passou a acreditar que o ex-detento estava falando a verdade. Jo se arrisca, mas leva Jimmy aos corpos das adolescentes. Quando encosta em Lisa, grávida, vê que a jovem estava pronta para fugir com o pai do bebê e estava ansiosa para isso, ela o amava, entretanto ele não concorda com a decisão pois é casado e a agride; já a visão ao tocar em Susan é outra, ela está correndo de alguém, seu pai, que contou sobre o relacionamento extra-conjugal, com Lisa.
À princípio, Jimmy é usado como uma alternativa a mais para se chegar à resposta. Um dos detetives do caso não acredita na possibilidade das visões do rapaz e continua insistindo que ele é o culpado, até que Collins encosta nele e fala do menino Tom - momento importante para dar credibilidade às visões do ex-detento.
Depois de analisar todas as visões, Jimmy vai à casa dos pais de Susan e discute com o pai dela. Na hora do contato físico, ele vê que o homem realmente matou Lisa, porém não teve culpa na morte da filha visto que ela escorregou e, em estado de choque, o pai não conseguiu segurá-la. O assassino de Lisa, então, confessa tudo à polícia.
Jimmy Collins procura uma médica para realizar uma cirurgia e tirar um tumor que, potencialmente, é o responsável pelas visões. Novamente, é acarretado por uma de suas visões e volta aos tempos de prisão... Um detento vê a foto da mulher de Jimmy e o obriga a pedir o divórcio para continuar vivo, assim ele o faz; como Jimmy não aceita a condição de não estar mais casado com a mulher amada e longe da filha, possuído pela revolta que lhe é cabível, mata o homem que o obrigou a pedir o divórcio e as últimas palavras a escutar dele são “você pagará pelo que fez”... Jimmy crê que essas visões são uma espécie de punição, quem sabe até uma forma de tentar se redimir frente aos seus erros; mas a culpa é uma emoção muito forte... Se o sentimento causa angústia quando é proveniente de algum ato da pessoa, imagine então como deve ser sentir a culpa alheia?
Depois da cirurgia, a policial Jo vai ao quarto visita-lo. Contando com o sucesso da operação, Jimmy encosta na moça...
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E o final eu não conto! O que vocês acham? As visões de Jimmy Collins seriam por acaso? Não seria um método de fazê-lo ajudar à polícia na investigação de outros crimes, por isso necessário, e nenhuma cirurgia seria capaz de acabar com as visões? Talvez ele passasse a enxergar não mais o passado e sim o futuro, podendo interferir em casos que ainda não aconteceram? Ou, numa visão menos milagrosa, era um distúrbio causado pelo tumor?
Enfim, vale a pena ver o filme.

Juízo.
Um beijo!


Impressões, 2007
Diretor: David Richards
Atores: Amanda Douge, Cornelius Macarthy, Stephen Moyer

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Que co cê foi fazê no mato, Maria Chiquinha?!

Bom, hoje é, teoricamente, o último dia de postagem “obrigatória” no blog valendo nota... Por que entre aspas?! Sei lá, vai que por alguma decisão nós tenhamos que escrever mais, até o último dia de aula?! Nunca se sabe... Que seja, que seja... Onde eu estou querendo chegar? A partir de agora as coisas tendem a fluir naturalmente, sem o esquema da nota no fim das contas... Sem a aflição de não conseguir escrever algo... Eu demoro, mas eu apareço... E, citando o Zagallo, “Vocês vão ter que me engolir!”. Prometo posts “especiais”, hehehehe... Eu demoro, mas eu apareço... E sempre com algo "especial"... hehehehe...
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Uma carreira repleta de discos muito bem vendidos, shows planejadíssimos, campanhas publicitárias, participações em filmes/novelas/seriados, trilha sonora para especiais e novelas... Ela fez dueto com figuras ilustres: Toquinho em Era uma vez..., Enrique Iglesias em You’re my #1, Andrea Bocelli em Vivo por ella. Enquanto ele se dedicava aos instrumentos, tocando guitarra, bateria e inovando com a percussão.
Na última sexta feira, dia 16 de novembro, a dupla - Sandy e Júnior - se apresentou no Ginásio Nilson Nelson com a turnê Acútisco MTV – o último trabalho como dupla. Depois de dezessete anos juntos e muitos boatos sobre a separação, a mesma foi anunciada em abril desse ano.
Eles abriram e fecharam o show com Não Dá Pra Não Pensar; cantaram Maria Chiquinha que não tem nesse álbum Acústico MTV – também pudera, quando eles saíram do palco, parecia que o ginásio inteiro gritava pedindo a música, e talvez eu esteja exagerando falando que era o ginásio inteiro, mas meu ouvido sofreu um tanto com as fãs que me rodeavam -, passaram por Inesquecível, As Quatro Estações, Inveja, Ilusão – e as fãs ao meu lado gritando desesperadamente -, A Lenda, Nada Vai Me Sufocar, Enrosca, Abri os olhos – como eu precisei de um algodãozinho para salvar meus ouvidos -, Desperdiçou, Love Never Fails, Estranho Jeito de Amar, Super-Herói.

Momentos emocionantes não faltaram. Fãs chorando, também não. Ficou explicado porque eles conquistaram tanta gente ao longo desses dezessete anos, aquele carisma incrível ao penetrar a mente de cada pessoa dentro do ginásio cantando os sucessos... No final, um vídeo com fotos marcantes da dupla: cabelinho super fashion do Júnior no começo da carreira quando ele imitava o pai – antes que digam qualquer coisa, deixo clara a minha ironia!... Os dois na infância. Na adolescência. A passagem pra vida adulta. E um “Muito obrigado”.
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Não, Júnior e Sandy – sim, vamos dar alguma chance pro rapaz ser chamado antes da irmã, afinal, dezessete anos “escondido” atrás dela não deve ser fácil –, não precisam agradecer. Podem deixar que os fãs agradecem por todos esses anos nos quais vocês foram responsáveis pela trilha sonora.....


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Ok, eu confesso. Eu estava gritando tanto quanto as fãs desesperadas, chorando ouvindo as músicas que compõem parte da minha trilha sonora, me emocionando a cada segundo do show... Ah, eu confesso de novo... Como eu gritei para eles aparecerem no palco novamente e puxar Maria Chiquinha. Oras, eterna criança aqui dentro.




Juízo.
Um beijo!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"A minha arte parte do conflito." Lya Luft


*Lya Luft assinando o livro da Priscilla.







No ano de 1938 em Santa Cruz do Sul (Rio Grande do Sul) nasceu uma garotinha. Sim, claro, nasceram muitas, mas vou falar apenas da Lya. Uma menina que quando criança lia poemas na língua alemã – o fato da cidade de Santa Cruz ser uma colônia alemã desenvolveu nas crianças o hábito de falar a língua do país europeu – e depois de se formar em Letras Anglo-germânicas – e pedagogia – passou a traduzir livros, chegando a trabalhar 12 horas por dia. Lya é assim, uma apaixonada por letras, palavras.Em 1964 lançou seu primeiro livro. Uma coletânea de poemas reunidos sob o título Canções de Limiar. A partir daí, não parou mais. Poemas, crônicas, ensaios, romances, colunas. A lista de livros publicados é grande, mas o que deu maior destaque à Lya foi Perdas e ganhos (2003).
No dia 30 de outubro, a escritora gaúcha estava no CCBB participando do projeto Laboratório do Escritor. Falou de seu processo de criação e suas experiências. Discursou sobre o famoso “branco”, seus livros, sua vida.
Quando perguntaram à Lya sobre a dificuldade de um escritor desconhecido publicar um livro, a resposta dela soou como uma lição de vida: “Todo mundo tem que começar.” Ao ser questionada sobre a crítica, a escritora foi bem direta ao falar que não se importa como na primeira vez, “a crítica é estimulante” e “o bom crítico ilumina o leitor e escritor.” É, está aí um bom exemplo para todo mundo, Lya Luft.
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Foi um bom programa para uma terça feira à noite...
E ficaram duas lições.
Todo mundo tem que começar.
A vida é muito interessante porque ela é muito complicada.
(...)
Juízo!
Um beijo!

domingo, 21 de outubro de 2007

O velho com cara de novo...

Vendo o trailer...
- Esse filme parece ser legal... Vamos assisti-lo?
- Combinado!
Na fila pra comprar o ingresso...

- Amiga, vamos assistir a outro filme? Se a gente tem a possibilidade de pagar só um ingresso, por que pagar dois?! Vai que o filme é ruim?!
- Ah não, a gente combinou de ver esse.
No meio do filme...
- Amiga, vou tirar um cochilo.
- Entendo...
Depois do filme...

- Ai, amiga, bem que você disse pra gente ver outro.
- Eu falei, eu falei. Totalmente enganadas pelo trailer.

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Na última segunda-feira, dia 15, o destino foi uma sala de cinema. O filme? Bratz, inspirado nas bonecas da marca Gulliver que levam o mesmo nome. A receita do filme? Quatro amigas de longa data entrando numa escola dividida em grupos durante os intervalos e que, por interesses diferentes, entram em tribos distintas. Sempre tem a líder de torcida, a esportista, a nerd – e, no caso, esta gosta de moda também – e a quarta não entra em grupo algum. Ah, claro, e a patricinha da escola que gerencia todos os grupos, obviamente com suas amigas que tentam ser tão popular quanto ela, mas aceitam o cargo de “quase-tão-populares”. Já viu algo parecido?! Quase inédito, né?! Hehehehe. É, a fórmula é mesmo familiar... Um filme com a mesma temática e que está em alta na mídia é High School Music; ambos tratam de valores como amizade e amor envoltos na música.
Esses filmes costumam agradar ao público infantil, o que nem sempre acontece com os adultos e os mais exigentes. Isso ficou bem explícito quando eu questionei duas garotinhas e os pais delas (eles pediram pra não expor os nomes) na saída do filme sobre a qualidade do mesmo; as pequenas adoraram tudo, dos atores – os típicos adolescentes de filmes desse gênero – aos figurinos que seguiram as tendências – muita oncinha, sobreposição, acessórios. Já os pais não concordaram muito, falaram que o filme deixou a desejar um pouco, mas souberam explicar o que realmente queriam dizer com “A gente tem que assistir ao filme com a visão das crianças. Tem que desligar o criticômetro.”.
Bratz foi assim. O tema é batido; a fórmula, conhecida; o roteiro, pouco original. O filme deixa a desejar com a sua superficialidade. Sei que as pessoas tendem a apreciar o “velho com cara de novo”, a história contada mil vezes com um detalhe a mais aqui, outro acolá, mas nem esses detalhezinhos serviram pra valer a pena o preço da entrada.
É, meu criticômetro estava ligadíssimo!
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No dia 12 de outubro, o teatro deu adeus a um grande mestre. Paulo Autran de 85 anos sofria de câncer de pulmão e enfisema pulmonar. Ele pediu à esposa, Karin Rodrigues, que divulgasse o cigarro como o causador de sua morte. É o que eu costumo dizer: as pessoas exemplares vão mais cedo.

Juízo.
Um beijo!

domingo, 7 de outubro de 2007

Ainda bem, mesmo.

Acordei uma menina de poucas palavras – também, pudera, depois da prolixidade do último post -, que hoje serão apenas as necessárias... E, sinceramente, acho que tudo o que foi escrito logo abaixo dispensa maiores explicações.
No início, mais um trabalho de faculdade; no final, uma conversa prazerosa. Ainda bem que eu quis procurar por alguém diferente desse contexto político-econômico que Brasília impõe. Ainda bem, mesmo.


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Vanessa de Oliveira, 32 anos, mãe, formada em enfermagem, ex-garota de programa. Em cinco anos de profissão, atendeu a mais de 5 mil clientes que a encontraram em boates, hotéis, motéis, agências e anúncios de jornal.
Seguindo a linha das garotas que se tornam profissionais do sexo, o motivo era financeiro. Vanessa ficou grávida na adolescência e precisava sustentar a filha. Saiu ainda jovem da casa dos pais. Encontrou no ramo uma forma automática de arrecadar dinheiro, e a partir do momento que encarou o sexo como trabalho, passou a gerenciar toda a renda recebida. Posteriormente, conseguiu comprar um carro e imobiliar seu apartamento. Chegou a atender 13 clientes num mesmo dia, sempre tendo como meta a acumulação de capital.
Nunca considerou errado usar o sexo como método de obter seu sustento e o da filha. Deixa isso claro ao não aceitar ser chamada de “prostituta”, alegando não ter vendido sua moral em troca de benefícios. Sempre trabalhou honestamente. O termo vem carregado de preconceitos e discriminações sociais, não só Vanessa como muitas outras são garotas de programa, o que é bem diferente.
No início de 2002 ela começou a atender seus clientes como Marise. À medida que o negócio evoluía, elaborou mais anúncios em jornais, distribuiu mais fotos pelos hotéis/motéis e destinava 10% de toda a renda para o marketing. Não distinguia os homens que a procuravam, atendeu presidiários recém libertos, empresários, taxistas, caminhoneiros, policiais, casados, solteiros; todo tipo de cliente. No final de 2003, começou a escrever os rascunhos do que seria, posteriormente, seu primeiro livro, “O diário de Marise – A vida real de uma garota de programa”.
Sofreu muito preconceito, principalmente no prédio onde reside. O síndico nunca aceitou ter uma garota de programa morando no condomínio, mas não foi isso que a fez desistir de lutar por seus direitos. Não cambaleou frente a multas exageradas e queixas, o que fez o senhor – mais um símbolo de como o preconceito é real - contar para a filha de Vanessa a profissão da mãe. Na época, a menina tinha apenas 8 anos, mas logo começou a freqüentar a terapia e hoje não enfrenta problemas relacionados a isso. A ex-garota de programa sempre se preocupou com a educação da filha, com os valores que estavam sendo passados para a menina.
Enfrentou diversos momentos tristes, mas teve inúmeras felicidades nos cinco anos de profissão. Entretanto, em junho de 2006, Vanessa fez seu último programa. Com a ajuda da mídia que passa por esse fenômeno dos livros que abordam a temática sexual, a ex-garota de programa lançou seus livros “O diário de Marise – A vida real de uma garota de programa” e “Os 100 segredos de uma garota de programa – Tudo o que você deve saber sobre homens, sexo e a profissão.”. Atualmente, a moça tem um currículo abrangente: enfermeira, ex-garota de programa, escritora, palestrante, colunista, empresária e, em breve, atriz de filme pornô. Vanessa poderia ter sido apenas mais uma menina que encontrou no sexo uma forma de sustento, mas não, fez diferente, fez do sexo sua profissão, com sua alma ruiva, como ela mesma diz: “Sempre digo que nasci morena, mas a minha alma é ruiva.”





1 - Cibele: Quando você diz que optou pela profissão por motivos econômicos, você já tinha tentado todas as outras opções?

Vanessa: Olha, foi a opção do momento, na verdade eu tinha outras, mas não me satisfaziam plenamente. E o dinheiro para mim sempre foi algo muito importante, porque era e é com ele que sustento minha família.


2 - Você se arrependeu em algum instante de ter seguido essa profissão?

Vanessa: Eu já tive momentos bem tristes, já ri muito na profissão, mas chorei muito também. Mas arrependimento não, eu não acho que é errado, sério, acho que é uma profissão como outra qualquer.


3 - Mesmo sendo uma profissão como outra qualquer e não achar que foi errado, se você pudesse voltar atrás, você faria tudo novamente?

Vanessa: Faria, dentro das perspectivas que eu tinha, eu escolhi o melhor caminho.


4 - Você disse que seus pais não tinham conhecimento dos programas. Agora que você não os faz mais e seu nome entrou na mídia, eles devem ter descoberto. Eles descobriram mesmo? Qual foi a reação deles?

Vanessa: No início foi um bum!!! Ninguém tava entendendo nada, eles mal acreditaram, minha mãe aceitou mais fácil e mais rápido, pai demora mais, mas é que nem gravidez na adolescência, depois que o baby nasce passa a dor.


5 - Nessa sociedade cheia de hipocrisia e falso moralismo, como é ver um livro sobre um assunto que sempre gera polêmica ser um sucesso?

Vanessa: Na verdade, livro praticamente só vira best seller se ele tiver polêmica, então acho normal ele ser comentado. Sabe, eu não fiz o livro para as pessoas, “O Diário de Marise” eu fiz para mim mesma, ele é despretensioso e acho que isso fez dele um bom livro. Eu não me importo muito com criticas e por isso tenho facilidade de lidar com o sucesso em torno de um tema polêmico e que muitas pessoas condenam.


6 - Algumas garotas de programa quando relatam suas experiências em diários (livros, blogs) tendem a passar uma imagem "vulgar" do que é ser garota de programa. Mas essa não é a imagem que você passa. O que você fez de diferente que não permite igualar o seu trabalho com o das demais profissionais?

Vanessa: Eu tenho a plena consciência de que é um trabalho e o conduzi de maneira séria. Acho que a base foi isso: procurar dar diretrizes de empresa à profissão, da mesma forma como um empresário comanda sua empresa, eu me organizava. E outra, não precisa ser vulgar, nem ter problemas com álcool e drogas para ser profissional.


7 - Por ser uma experiência nova, como foi fazer o primeiro programa?!

Vanessa: Olha, foi muito fácil, o cara tinha ejaculação precoce... Foi os primeiros 100 reais mais fáceis da minha vida até então. Mas só no inicio eu tinha problemas porque eu ainda me condenava, achava que era errado, entende? Então fazia o programa rezando... Risos. Depois passou.


8 - No livro “O diário de Marise”, você fala sobre as relações com os clientes de uma forma muito profissional, apenas sexo. Teve algum que despertou um sentimento?

Vanessa: Nenhumzinho, nenhumzinho. Todos eles eram clientes, não ultrapassavam a barreira de clientes. Sabe que eu acho que eu mesma não me permitia? Eu via eles só como negócio.


9 – E não teve nenhum que tentou conquistar e você mesma impôs essa barreira?!

Vanessa: Eles já sentiam desde o começo que não tinham abertura comigo, sério. Eu não era aparentemente fria com eles, nada disso. Eu até que aplicava certo humanismo comedido no meu trabalho, mas nada de intimidade pessoal.


10 - Ainda no mesmo livro, você mostra que quer encontrar um homem que te faça bem, um verdadeiro príncipe encantado. Ainda o está procurando?!

Vanessa: Não. Decididamente casamento não faz mais parte de projeto de vida meu. Descobri que posso ser feliz com ou sem a presença dele.


11 - Você escreve sobre a relação com as outras garotas de programa, uma ligação muito profissional e ao mesmo tempo, de companheirismo. Quando você parou com os programas, como ficou a amizade?

Vanessa: Continuaram, mas com menor freqüência porque elas trabalham. Meus dias agora são de bastante trabalho também, mas em outro setor.


12 - Em algum momento, depois de ler o livro, você sentiu arrependimento ou vergonha de ter exposto determinadas situações?

Vanessa: Nunca, juro. Não tenho vergonha de ter sido garota de programa. Não acho que eu tenha feito alguma coisa de errado.


13 - Como é a vida depois do lançamento do livro, do sucesso que ele se tornou?

Vanessa: Eu tenho uma vida muito corrida porque cada dia mais eu acumulo profissões: antes era garota de programa e estudante, agora sou enfermeira, ex-garota de programa (que dá uma trabalheira... risos.), escritora, palestrante, colunista, empresária e, em breve, atriz de filme pornô. Nossa, haja cargo. Adrenalina continua, é diferente, mas ainda continuo trabalhando muito, eu achava que depois de lançar “O Diário de Marise” iria ficar rica e nunca mais na vida precisar trabalhar.


14 – Nessa agenda cheia de compromissos, você vê a novela Paraíso Tropical?!

Vanessa: Olha, vejo um pedacinho enquanto vou ao quarto fazer alguma coisa e a minha filha tá com a TV ligada, sei que a Thaís morreu. Me assustei quando a Glória Pires tava com um e quando eu vi, ela tava casada com outro.


15 - Bom, mas você sabe da atuação da Camila Pitanga como a Bebel, certo?! Você, ex-profissional do ramo, enxerga como a interpretação?!

Vanessa: Eu acho a interpretação dela é ótima, corresponde ao que a sociedade enxerga, ela se porta como a maioria das pessoas pensa que as garotas de programa são, ou seja, ela é o estereótipo da profissional romântica, coisa da Globo, coisa de sonhos, e que o brasileiro gosta, afinal, a novela tem que corresponder à expectativa do público. Ela é bem diferente do perfil das garotas de programa de hoje, mas tá valendo a boa interpretação, ela faz graça e as pessoas gostam.


16 - Mesmo depois de ter declarado que não era mais garota de programa, ainda têm aqueles insistentes que te ligam pra marcar algo?! Como você se esquiva deles?!

Vanessa: Não ligam mais, se acostumaram.


17 - Depois da exposição na mídia, você e a sua filha passaram por situações constrangedoras devido à sua antiga profissão?

Vanessa: Agora, nesse momento passei por uma. Eu estava de carro dirigindo e o cara no carro do lado começou a falar alguma coisa. Ele dizia em voz alta, mas eu tava com o som do carro ligado. Baixei e ele dizia: “Te vi no Jô Soares, quanto sai o programa?”.


18 - Depois desses anos de experiência com o sexo, com a profissão, como você encara essa banalização do sexo na mídia?!

Vanessa: Eu num to nem aí!!!! Risos. Não ligo, não recrimino, não condeno, também num aprovo. Olha: SEXO É BANAL... A não ser que você esteja na Tailândia, daí é filosofia de vida (sexo tântrico). Eu vejo que cada vez mais sexo está desassociado do amor. Sexo é diferente de amor. E outra, se está uma onda de liberação sexual tenha certeza de que é porque as pessoas estão aprovando. Quer saber? Quem num gosta que troque o canal.


19 - Você tem uma frase marcante: “Sempre digo que nasci morena, mas a minha alma é ruiva.”. O que, exatamente, você quer dizer com essas palavras?

Vanessa: quando digo que nasci morena é porque esse é meu estado físico comum a grande maior parte dos brasileiros: cabelos escuros, mas minha alma é ruiva porque digo que ela é diferente, especial, ela num é comum, porque dificilmente as pessoas pintam o cabelo de vermelho, você tem de ter atitude para fazer o diferente, as pessoas tem medo de ousar e caírem no ridículo. Nesse sentido: sou comum, mas especial, entende?



***


Se cuidem!
Um beijo!

domingo, 30 de setembro de 2007

"Um bom lugar pra encontrar: Copacabana..."

Sumi um pouco... Foi mal, foi mal... Mas tinha que voltar com um post “especial”...
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Na última sexta feira, dia 28 de setembro, o país inteiro parou para assistir ao último capítulo da novela e ter a resposta da pergunta mais intrigante das últimas semanas: Quem matou Taís? Tínhamos dez suspeitos: Antenor, Jader, Olavo, Marion, Cláudio, Bebel, Paula, Daniel, Ivan e Tatiana. O meio de comunicação que mais promove a “formação da identidade cultural” – de acordo com o que lhe é lucrativo, óbvio – soube manipular direitinho o que todos fariam na noite da sexta feira... Sentar à frente da televisão e assistir o assassino da moça relevar o crime...
Paraíso Tropical pecou na quantidade de capítulos – foram apenas 179, a menor produção do horário nobre da Rede Globo nos últimos onze anos – ainda bem que isso não refletiu na qualidade dos mesmos. A trama escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares, entre outros, contou com um elenco de “responsa”... Tony Ramos, Vera Holtz, Yoná Magalhães, Hugo Carvana, Reginaldo Faria, Débora Duarte... Isso sem mencionar aqueles que nos arrancavam suspiros apaixonados devido a tanta testosterona exalada pelo ar, tais como: Fábio Assunção, Wagner Moura, Bruno Gagliasso, Marcello Antony, Paulo Vilhena, Gustavo Leão, Carlos Casagrande, Sérgio de Abreu. Ta bom, ta bom, vou deixar de pensar só no público feminino, afinal os homens também foram agraciados com tanta beleza... Maria Fernanda Cândido, Glória Pires, Alessandra Negrini, Camila Pitanga, Fernanda Machado, Patrícia Werneck, Guilhermina Guinle, Luli Miller... É, deu pra perceber que se dependesse da qualidade dos artistas, pouco importaria a quantidade dos capítulos...
Não acompanhei a novela desde o início, mas ouvi muita gente comentando... Soube que o Antenor – casado com a Ana Luísa - tinha um caso com a Fabiana; que existiam as gêmeas boa e má, Paula e Taís, respectivamente; que o Daniel se envolvia com a Paula; que a Marion era mãe do Olavo e do Ivan, e os três não prestavam; que a Bebel era uma garota de programa e tinha um caso com o Olavo. Sabia sobre a história da Neli e do Heitor, da Joana e da Camila, do Fred, do Cássio com a Lúcia e o Mateus, da Virgininha e o Belisário, da Iracema... É, mesmo sem sentar todos os dias em frente à televisão, sem ler as revistas de fofoca e sem procurar na internet o que estava acontecendo, eu tinha fontes pra me informar sobre todos os núcleos.
Senti raiva da Neli quando ela assumiu que mexia sim seus pauzinhos para que a filha Camila casasse com Fred e falei “bem feito” quando ela e o Heitor se separaram, mas quase chorei quando, no último capítulo, eles ficaram juntos... Ela tinha mudado, pô! Irradiava felicidade quando o Fred e a Camila se separaram e ela ficou com o Mateus, eles combinavam; mas me derreti toda ao ver os pombinhos casados juntos novamente e o Mateus – que ao decorrer da trama foi obtendo minha antipatia, não me pergunte o motivo – ficou com Sônia - a personagem de Mariana Ximenes. Cada dia que passava eu era mais fã do casal Tiago e Rodrigo, vibrava com cada cena fofa dos dois e torcia para que eles ficassem juntos no final; e fiquei meio assim quando rolou a proposta pro Tiago ir trabalhar na Austrália trabalhar, mas ele ficou e o Rodrigo voltou a sorrir... Fiquei triste quando o Gustavo e a Dinorá se separaram, ele começou a ficar com a Gilda e já apareciam os preparativos do casamento; não, ele tinha que ficar com a Dinorá e a cena dos dois no parque de diversão com a ajudinha básica dos filhos foi a coisa mais linda! E a Joana e o Cássio?! Gente, como eu quis que a Joana tivesse um final maneiro, depois da armação que Umberto - Sérgio Marone - tinha feito com ela, era merecido! E o Cássio, com aquele perfil de homem-arrependido-que-no-passado-tinha-proposto-um-aborto-mas-estava-feliz-com-o-filhote, também merecia um final romântico bonitinho... Formaram um casal lindo!
Ahhhh... Mas eu sou obrigada a concordar com a maioria da população que via nos personagens do Wagner Moura e da Camila Pitanga, Olavo e Bebel respectivamente, o casal mais lindo da novela... Cada cena de amor dos dois era uma sessão de “Meu Deus, que real!”... Longe de ser o casal de mocinhos, os dois protagonizaram o casal de verdade - que briga e reconcilia, que trama juntos - e ganharam a afeição total do público, não há quem fale que não ficou com inveja daquelas cenas tórridas, românticas e tudo-de-bom... É, acho que eu deixei de ser imparcial ao falar dos dois, mas calma aí... Além da maravilhosa, a Camila Pitanga é uma atriz de “catiguria”, só faz papel interessante e imprimiu na Bebel uma coisa que falta em muita gente: carisma... O Wagner Moura, a cada papel mostra que não é apenas um corpinho bonito, olha o talento do rapaz! Já fez mulher, mocinho, vilão, bandido... E não tem um que seja melhor que o outro, tem que o artista sabe fazer todos muito bem... E a química entre os dois?! Putz grila! Como diria o personagem de Miguel Falabella há alguns anos: “Sai de baixo!”... Nossa, trai totalmente a minha função de futura jornalista e fui o mais parcial possível que alguém possa ser, mas ta valendo! Hehehe...
Voltando à novela, ou melhor, ao último capítulo...


Que armadilha do destino o bastardinho Ivan ser filho do ricasso Antenor e morrer logo após saber... É, Marion, foi um tiro no escuro e ninguém acendeu a luz pra aproveitar a festa... Engraçado ela ter feito tudo o que fez e acabar como camelô. E meio sem nexo a Alice, que era rica, cheia da influência e dos contatos, acabar como gari, mas tudo bem...


Ei, e quem não chorou quando o Antenor foi conversar com a Lúcia e disse que a amava independente dela conseguir engravidar e ela só fala “Estou grávida, Antenor!”... Podem assumir, eu deixo! Hehehe...




Não sei vocês, mas eu me revoltei quando o Olavo morreu... Gente, vamos lá, sem hipocrisia, “o bem vence sobre o mal”, “o amor reina” e todas as outras frases... Isso é real?! Olha o tanto de político corrupto, ambicioso e filhos das senhoras suas mães que roubam, desviam dinheiro, compram votos e saem ilesos das CPIs; talvez até com mais popularidade... E aí, na novela, no conceito bonitinho do que é sociedade, o cara que era ambicioso se dá mal?! Ah, faça-me o favor... Ele merecia um fim mais digno de sociedade brasileira: fugir com a Bebel para algum país, ter filhos e ficar rico... Ninguém reclamou quando a Bia Falcão – Fernanda Montenegro – acabou a novela com o gato do Mateus Güney - Cauã Reymond – em Belíssima. Ninguém reclama quando um político faz algo de errado e mais tarde volta eleito. E eu ainda escuto o povo feliz porque o Olavo “tinha mesmo que morrer”?! Não, não concordo com o final dele não... Mas tudo bem...
Agora, tiro o meu chapéu para o fim que a Bebel teve... Que sátira ótima à política! Ela acabou do jeito que a população vê a roubalheira toda presente no núcleo eleitoral que nós mesmos colocamos lá... Cara, muito bom o final dela... Pelo menos o final dela, né...
Devem estar esperando que eu fale algo sobre o final “lindo, romântico, cheio de fru fru, coisinhas meigas” da Paula com o Daniel certo?! Podem desistir, não gostei dos dois... Até simpatizo com casais fofinhos, há escassez deles no mercado, mas esses dois não me encantavam... Faltavam ações de pessoas normais... Ninguém é o tempo todo perfeitinho, não erra, não faz nada... Sei não, mas eles nunca me convenceram...
No geral, o último capítulo de Paraíso Tropical atendeu às expectativas do povo... O Olavo era o assassino e morreu. Previsível. A Paula e o Daniel ficaram juntos. Previsível. O Gustavo e a Dinorá casaram na igreja. Previsível. O Antenor e a Lúcia reataram e tiveram um filho. Previsível. Mas foi tudo legal... O previsível, nessas horas, deu audiência... Segundo os dados do ibope, a novela atingiu 60,1 pontos quando Olavo revelou seus crimes; a média foi de 56 pontos...


***

E você, meu caro leitor, o que achou do final de Paraíso Tropical?! Gostou ou não gostou?! Imaginava que a pergunta "Quem matou Taís?" tivesse outra resposta? Que final você gostaria que os personagens tivessem tido? Deixe sua opinião aí nos comentários...

***
Bom, é isso aí então... Falei demais, tô vendo o quanto eu fui prolixa, mas ta aí... Quer algo mais “cultural” que o país inteiro assistir ao último capítulo de uma novela?! Tudo bem que isso tá longe de corresponder a realidade, que os finais da vida real não são tão felizes quanto, mas isso nos tira um pouco dessa realidade, ruim, que nós mesmos construímos...
Um beijo!
Juízo!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Rir é sempre o melhor remédio!

- Sabe o que vai ter aqui em Brasília?!
- O que?!
-
Cócegas, a peça da Ingrid Guimarães e da Heloísa Perissé.
- Sério? Quando?
- Uhum... Dia 15 de setembro. Cai num sábado. Lá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 21h.
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E lá fui eu assistir à peça.

Gente, como é boa! Mesmo que eu já tivesse assistido à maioria das cenas no Youtube e esperasse cenas novas, a última coisa que se consegue num espetáculo desse nível é segurar o riso. Não tem como, tem algo nessas duas que faz qualquer pessoa gargalhar independente de querer ou não... Algumas pessoas reclamaram do som, outras da câmera que não focalizava as duas pra passar no telão. Mas nada tirou o brilho delas naquela noite. Até o Renan teve seu nome num comentário, oras, mas ta chique demais, né não?! [ Não, né não mesmo. É vergonhoso, isso sim. ]

É, não dá pra contar o “final” ou fazer resumo de cada cena... Só posso e devo incentivar quem não viu a ver... E quem viu?! Ah, veja de novo! Afinal, olha o tanto de tragédia que a gente vê diariamente... Vale a pena parar umas horinhas para deixar a gargalhada rolar solta!


Um beijo!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Culinária que merece "hummmm"...

Caí na besteira de ir ao cinema e não levar pipoca, coca-cola, chocolate e balinhas... Não são itens obrigatórios como dinheiro pra comprar ingresso e carteirinha pra pagar meia, mas são necessários quando o filme é “Sem Reservas”. Minha Nossa Senhora, o que era aquilo?! Não traz apenas a vida de dois chefs de cozinha disputando uma vaga num restaurante, é um banquete de delicias culinárias!!! Hehehehehe... Talvez isso explique os inúmeros “hummmm” que a platéia faz quando aparecem pratos doces e salgados...


A notícia da morte da irmã e a repentina mudança da sobrinha, a pequena Zoe (Abigail Breslin) de nove anos, afetam a rotina da sistemática Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones). Kate é chef de um requintado restaurante em Manhattan, seu perfeccionismo ao preparar seus pratos é conhecido e apreciado por todos. Ela leva a vida pessoal no mesmo ritmo que governa sua cozinha, com uma seriedade incrível, chegando a enfrentar clientes que ousam dizer mal sobre suas delícias culinárias, e passando longos períodos sem se envolver amorosamente.
Quando Kate precisa se afastar de seu trabalho por alguns dias para organizar a transferência de Zoe para sua casa, Paula (Patricia Clarkson), a proprietária do restaurante, contrata Nick (Aaron Eckhart) para assumir a cozinha. Nick é um subchef com ótimas experiências anteriores e sempre quis trabalhar com Kate, então aceita o emprego. Entre as tantas qualidades de Nick, seu carisma ao conquistar as pessoas é marcante. Uma prova disso é que apenas ele consegue fazer a pequena Zoe se alimentar bem, preparando um saboroso macarrão, enquanto a tia oferecia pratos sofisticados a garota em casa. Nick conquista todos os funcionários com seu jeito de levar a vida, ele leva alegria a uma cozinha que antes era tratada com punho firme de Kate, agora todos cozinham ouvindo as óperas que inspiram Nick a realizar suas maravilhas. A chef não gosta nem um pouco da presença do rapaz e se sente acuada, mas Paula exige que os dois se entendam e trabalhem juntos para continuarem obtendo sucesso.
Kate é ótima em seu trabalho e todos a respeitam, mas quando o assunto é a convivência familiar, a moça se mostra um desastre. Esquece a pequena Zoe na escola quando essa ainda está se adaptando a perda da mãe. Não a consegue conciliar a rigidez que governa a cozinha com a necessidade de carinho que a sobrinha precisa. Mas ela tenta. Faz o que pode e o que não pode, chegando a levar a garotinha para o restaurante todas as noites dando a oportunidade dela ajudar na preparação dos pratos. As noites mal dormidas de Zoe a atrapalham no rendimento escolar e Kate é obrigada a não levá-la mais para que ela possa dormir cedo. Isso e outros fatores acabam em discussão entre as duas. A tia faz o de costume: deixa a garota na escola e segue em direção ao restaurante. Zoe não volta pra casa e isso deixa Kate preocupadíssima a ponto de não enxergar outro meio de encontrar a sobrinha a não ser ligar pra Nick ajuda-la. Entretanto, no desenrolar da história, Nick e Kate se desentendem, dando uma pausa no seu relacionamento, mas se unem para procurar a criança. Eles a encontram perto do túmulo da mãe. Nesse momento, Kate se tocou que precisava ser mais que uma tia, era necessário encher os vazios que a falta da mãe deixava na vida da garotinha.


Não contarei o final do filme. Esse vale a pena ver. Uma comédia romântica daquelas que dá vontade de chorar no final... Ai, ai... Ah, mas é claro, não se esqueça das guloseimas necessárias... Se bem que, mesmo com doces, pipoca e coca-cola por perto, é impossível não ficar com vontade de saborear aquelas delícias culinárias... Hummmmmm...

Um beijo!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Filme sem pipoca...

Quando vi o trailer de “Espíritos 2 – você nunca está sozinho” logo me interessei em assistir ao filme devido a cena da garota andando na praia que, ao olhar pra trás, viu dois pares de pegadas na areia e não apenas o seu... Eu precisava saber o que mais tinha naquele filme...
A trama começa tranqüila... Pim (Masha Wattanapanich) e seu marido Vee (Vittaya Wasukraipaisan) moram na Coréia mas precisam voltar a Tailândia para visitar a mãe dela que está hospitalizada.
Quando chegam a casa em que ela viveu, Pim é invadida por suas lembranças. Fotos, roupas, o quarto intacto. Surge nos pensamentos da garota a imagem de sua irmã, Ploy, que morreu há alguns anos. As duas eram gêmeas siamesas que foram separadas e apenas uma sobreviveu. Vee percebe o quanto sua esposa está atormentada e procura por um amigo psiquiatra. Mas Pim continua falando que não é coisa de sua cabeça e Ploy a está perseguindo.
Em determinada cena, somos transportados a um hospital onde Pim, Ploy e Vee estão internados. O rapaz faz um desenho das gêmeas e logo depois demonstra seu interesse por Pim, dando a garota um colar e fazendo um desenho dela sozinha, sem a irmã. Ploy não suporta a idéia de ser um peso na vida da irmã, mas não concorda em realizar a operação; Pim confessa se sentir do mesmo modo, entretanto o que mais quer é que ocorra a separação.
No decorrer do filme, Pim insiste em falar que Ploy a assombra, o quadro da mãe das gêmeas piora e a sobrevivente percebe que a cada dia a verdade está mais perto... Vee faz visitas a sogra e Pim desliga os aparelhos da própria mãe. Entretanto, a garota se dá conta de que mesmo matando a mãe, o segredo da família foi revelado.
Vee vai ao cemitério e no túmulo encontra o nome de Pim na lápide, não o de Ploy. Ele retorna a casa ao encontro da esposa e decide conversar com ela. A abordagem do garoto não foi muito feliz, mas ela acaba assumindo que quem morreu foi Pim. Conta com detalhes como matou a própria irmã, como foi à cirurgia e que incorporou a identidade da gêmea para ficar com Vee alegando que sempre o amou.
Os momentos seguintes a confissão de Ploy - a gêmea que, na verdade, sobreviveu – são menos assustadores que as cenas anteriores. Ploy joga álcool pela casa e ateia fogo para dar um fim em tudo o que remete à irmã. Vee está amarrado na cadeira no andar superior, e quando consegue se livrar, procura Ploy para “tirar a história a limpo”, afinal ela matou a própria irmã, aquela que ele amava. Ploy e Vee ficam nessa briguinha pelo passado e o filme acaba por aí mesmo...

Pode-se dizer que o roteiro do filme é bom, mas não deixa de ser um daqueles filmes tailandeses em que os efeitos assustadores são bem clichês... Não dá continuidade ao “Espíritos – A morte está ao seu lado” de 2004, a única referência é que ambos tiveram os mesmos diretores.

Enfim, vale a pena ver quando não se tem nada pra fazer...

Um beijo!

domingo, 9 de setembro de 2007


1 ... 2... 3...
E começou!


Uma estudante de jornalismo que, a primeira vista, precisa fazer um blog como trabalho final da matéria de Criatividade e Inovação...

“As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.” Mário Quintana