* Sem fotos, vídeos, ou qualquer outro recurso... Assumindo, mais uma vez, minha prolixidade, vai um texto relativamente grande... Que vontade de escrever bastante hoje, credo!
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Ontem, sexta-feira, feriado pelo menos aqui em Brasília, eu tinha um plano que era ler um livro – Ilusões Perdidas do Balzac – mas quem disse que eu consegui colocá-lo em prática? O controle da TV é muito tentador e eu não consegui resistir... Na programação dos canais abertos, nada realmente bom para me convencer a não trocar de canal; fui procurar algo interessante nos canais pagos... Começava um filme chamado Impressões... “Ah, qualquer coisa, mudo de canal, de novo.” Mas era impossível...
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Jimmy Collins foi preso por ter agredido um vizinho e matou um cara enquanto estava na prisão. Jimmy era casado e tinha uma filha, pequena, quando começou a cumprir sua pena. Ficou 9-10 anos excluído da sociedade e ao sair, passou a ter visões/sentir o que as pessoas sentem ao encostar nelas...
A primeira dessas visões foi a do amigo dissolvendo remédio numa solução para a esposa, o que resultou na morte dela; depois ao pegar um casaco, viu os instantes que precederam o assassinato de uma garota, Lisa. Na tentativa de fazer as coisas certas, foi à delegacia, mas ninguém acreditou e ficou detido como principal suspeito. Nesse meio tempo em que estava novamente atrás das celas, outra adolescente foi morta, Susan. Com um bom álibi – uma mulher com quem transara em um hotel, mas que ficara com medo de assumir na frente do marido a traição – foi inocentado do primeiro crime.
Querendo acabar com a culpa que estava dentro de si, Collins foi ao local onde encontraram Susan e, ao tocar numa pedra, teve outra visão... Nisso, a policial Jo apareceu e ele segurou seu braço: Jo foi cúmplice de um, provavelmente, chefe que plantou provas num crime. Ao contar à policial sobre a visão, ela ficou perturbada, mas a partir desse instante, com certa dificuldade, passou a acreditar que o ex-detento estava falando a verdade. Jo se arrisca, mas leva Jimmy aos corpos das adolescentes. Quando encosta em Lisa, grávida, vê que a jovem estava pronta para fugir com o pai do bebê e estava ansiosa para isso, ela o amava, entretanto ele não concorda com a decisão pois é casado e a agride; já a visão ao tocar em Susan é outra, ela está correndo de alguém, seu pai, que contou sobre o relacionamento extra-conjugal, com Lisa.
À princípio, Jimmy é usado como uma alternativa a mais para se chegar à resposta. Um dos detetives do caso não acredita na possibilidade das visões do rapaz e continua insistindo que ele é o culpado, até que Collins encosta nele e fala do menino Tom - momento importante para dar credibilidade às visões do ex-detento.
Depois de analisar todas as visões, Jimmy vai à casa dos pais de Susan e discute com o pai dela. Na hora do contato físico, ele vê que o homem realmente matou Lisa, porém não teve culpa na morte da filha visto que ela escorregou e, em estado de choque, o pai não conseguiu segurá-la. O assassino de Lisa, então, confessa tudo à polícia.
Jimmy Collins procura uma médica para realizar uma cirurgia e tirar um tumor que, potencialmente, é o responsável pelas visões. Novamente, é acarretado por uma de suas visões e volta aos tempos de prisão... Um detento vê a foto da mulher de Jimmy e o obriga a pedir o divórcio para continuar vivo, assim ele o faz; como Jimmy não aceita a condição de não estar mais casado com a mulher amada e longe da filha, possuído pela revolta que lhe é cabível, mata o homem que o obrigou a pedir o divórcio e as últimas palavras a escutar dele são “você pagará pelo que fez”... Jimmy crê que essas visões são uma espécie de punição, quem sabe até uma forma de tentar se redimir frente aos seus erros; mas a culpa é uma emoção muito forte... Se o sentimento causa angústia quando é proveniente de algum ato da pessoa, imagine então como deve ser sentir a culpa alheia?
Depois da cirurgia, a policial Jo vai ao quarto visita-lo. Contando com o sucesso da operação, Jimmy encosta na moça...
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E o final eu não conto! O que vocês acham? As visões de Jimmy Collins seriam por acaso? Não seria um método de fazê-lo ajudar à polícia na investigação de outros crimes, por isso necessário, e nenhuma cirurgia seria capaz de acabar com as visões? Talvez ele passasse a enxergar não mais o passado e sim o futuro, podendo interferir em casos que ainda não aconteceram? Ou, numa visão menos milagrosa, era um distúrbio causado pelo tumor?
Enfim, vale a pena ver o filme.
Juízo.
Um beijo!
Impressões, 2007
Diretor: David Richards
Atores: Amanda Douge, Cornelius Macarthy, Stephen Moyer
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