sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"A minha arte parte do conflito." Lya Luft


*Lya Luft assinando o livro da Priscilla.







No ano de 1938 em Santa Cruz do Sul (Rio Grande do Sul) nasceu uma garotinha. Sim, claro, nasceram muitas, mas vou falar apenas da Lya. Uma menina que quando criança lia poemas na língua alemã – o fato da cidade de Santa Cruz ser uma colônia alemã desenvolveu nas crianças o hábito de falar a língua do país europeu – e depois de se formar em Letras Anglo-germânicas – e pedagogia – passou a traduzir livros, chegando a trabalhar 12 horas por dia. Lya é assim, uma apaixonada por letras, palavras.Em 1964 lançou seu primeiro livro. Uma coletânea de poemas reunidos sob o título Canções de Limiar. A partir daí, não parou mais. Poemas, crônicas, ensaios, romances, colunas. A lista de livros publicados é grande, mas o que deu maior destaque à Lya foi Perdas e ganhos (2003).
No dia 30 de outubro, a escritora gaúcha estava no CCBB participando do projeto Laboratório do Escritor. Falou de seu processo de criação e suas experiências. Discursou sobre o famoso “branco”, seus livros, sua vida.
Quando perguntaram à Lya sobre a dificuldade de um escritor desconhecido publicar um livro, a resposta dela soou como uma lição de vida: “Todo mundo tem que começar.” Ao ser questionada sobre a crítica, a escritora foi bem direta ao falar que não se importa como na primeira vez, “a crítica é estimulante” e “o bom crítico ilumina o leitor e escritor.” É, está aí um bom exemplo para todo mundo, Lya Luft.
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Foi um bom programa para uma terça feira à noite...
E ficaram duas lições.
Todo mundo tem que começar.
A vida é muito interessante porque ela é muito complicada.
(...)
Juízo!
Um beijo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Parece que a Lya Luft tem muito talento!!!
realmente um bom programa para terça-feira a noite!
bjuxx