segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Adeus ano velho, feliz ano novo... *


2007 foi um ano de coisas ruins misturadas a coisas boas...
Entre mortes e nascimentos, sorrimos bastante, choramos demais. Problemas globais, nacionais, pessoais... Enfrentamos cada coisa inusitada nesses 365 dias. E cada acontecimento foi singular, deixou sua marca... Tudo muito intenso, muito verdadeiro...
Quando eu digo que só se faz certa idade uma vez na vida, sempre alguém brinca, porque no próximo ano, comemorar-se-á uma nova idade, não aquela comemorada no anterior... Entretanto, ao falar que esse ano foi único, independente das brincadeiras, eu vou levar sempre na memória como um ano totalmente especial... Cheio de quedas, lotado de aprendizado.
Como dizem “Júnior e Sandy”: Inesquecível. Na visão do Rei Roberto Carlos, foram muitas Emoções. Mesmo sabendo que Não é Fácil, como já disse a grande Marisa Monte, estamos em Tempos Modernos, né, Lulu Santos?! Afinal, vivemos em busca de Dias Melhores, de acordo com o Jota Quest, para podermos cantar com a dupla sertaneja Victor e Léo: que Vida Bôôa, ô, ô, ô... Então, entremos no Trem das Sete acompanhados da lembrança do Raul Seixas, em direção a 2008 com uma boa prosa entre Vanessa da Mata e Ben Harper e desejando Boa sorte/Good Luck. Porque, no final das contas, como os meninos do Nx Zero falam, é entre Razões e Emoções que percebemos que tudo não passa de uma enorme Festa, igual àquela que a Ivete Sangalo canta. E Zeca (Pagodinho),ensine ao povo como é que a gente faz... “Deixa a vida me levar... Vida leva eu...

*.... que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender! ...


Um ótimo 2008 para todos.
Com aqueles desejos que já conhecemos tão bem e falta no mundo...
Juízo!

[ Um beijo. ] - "Um beijo." de branco, claro!

Fotos:
01: http://www.flickr.com/photos/marcelcampos/683778404/
02: “Ano novo sem fome” – Cibele C. K.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Então é Natal... E o que você fez?


Quando eu era criança, enfeitava o pinheiro artificial com bolas coloridas, pisca-pisca e uma estrela no topo. Todo dia contava os presentes embaixo da árvore a fim de descobrir quem ganharia mais, e claro, quantos embrulhos eu rasgaria. No começo, os meus eram enormes: redondos, quadrados, retangulares. Bonecas, roupas, jogos. A ceia sempre era farta, mas a sobremesa e as cerejas eram o prato principal. O relógio marcava 23h, o sono começava a apertar, mas eu agüentava firme e forte. 23h30min e já escutava sinos ao longe. Ficava encostada na grade esperando ver algo no céu, ou melhor, alguém. 00h e rasgando todos os papéis dos meus presentes, deixando todos no chão e abraçando todo mundo. No máximo uma hora depois, eu já estava na cama dormindo. Com o tempo, os embrulhos diminuíram de tamanho. Um cartão, um anel, um livro. As cerejas continuaram sendo as mais requisitadas e sempre estão presentes em grande quantidade. O sono demora a chegar, não tem mais sinos e apenas músicas irritantes do pisca-pisca que enfeita a casa da minha avó. Hoje eu deito na rede e fico observando o céu e como as coisas mudaram... Tiro a fita que fecha os embrulhos e a dobro direitinho, para ocupar menos espaço. Dou um abraço em todo mundo, apenas um, pego minhas coisas e vou pra casa.
O dia 24 de dezembro sempre foi de expectativa: preparar a ceia, organizar os presentes; no dia 25, as preces, a celebração do renascimento de Jesus e a união da família. Mas eu cresci e comecei a ver com outros olhos o costume de entregar e receber presentes para todos. O sistema transformou a data numa comemoração comercial. Shoppings lotados, lojas fervendo, compras matérias para pessoas que precisam de ganhos espirituais. Daqui um século, como as crianças vão comemorar o dia 25? “Mais um aniversário onde se ganha e se dá presente para todo mundo”? Tá, eu sei que foi um pensamento pessimista, mas não duvido nada que chegaremos lá um dia...
Ontem, domingo dia 23, eu li na Revista do Jornal O Globo uma crônica da Martha Medeiros que traduz exatamente o que eu gostaria de falar. Eu poderia ficar horas e horas me expressando, mas a Martha o fez de maneira singular, como sempre.



‘O anel que tu me deste’
Martha Medeiros

Aconteceu em 2005. Eu estava almoçando com uma amiga na cidade onde ela mora, fora do Brasil. Era a segunda vez que nos víamos. Os contatos anteriores haviam sido sempre por email, onde tratávamos de assuntos profissionais. De repente, olhei para sua mão e fiz um elogio ao anel lindíssimo que ela usava. Ato contínuo, ela retirou o anel e me deu:
- É seu.
Fiquei super constrangida, não era essa minha intenção, queria apenas elogiar, mas ela me convenceu a ficar com ele, dizendo que ela mesma fazia aqueles anéis e que poderia fazer outro igualzinho. De fato, fez. Acabaram virando nossas “alianças”: desde então nossa amizade só cresceu.
Meses atrás, Marília Gabriela entrevistou Ivete Sangalo em seu programa no BNT quando aconteceu uma cena idêntica. Ela elogiou o anel da cantora e esta, na mesma hora, tirou-o do dedo e deu de presente a Gabi, que ficou envergonhada, não estava ali para ganhar presentes e sim para trabalhar. Mas tanto Ivete insistiu, e com tanto carinho, que recusar seria uma deselegância, e lá se foi o anel da morena para a mão da loira.
Nesta era de acúmulo, egoísmo e posse, gestos de desapego são raros e transformam um dia banal em um dia especial. Não é comum alguém retirar do próprio corpo algo que deve gostar muito – ou não estaria usando – e dar de presente, numa reação espontânea de afeto. Pessoas assim fazem isso por nada, aparentemente, mas, na verdade, fazem por tudo. Por gostarem realmente das pessoas com quem estão. Por generosidade. Para exercitarem seu senso de oportunidade. Pelo prazer de surpreender. Por saberem que certas atitudes falam mais do que palavras. E por terem a exata noção de que um anel, ou qualquer outro bem material, pode ser substituído, mas um momento de extasiar um amigo é coisa que não vale perder.
Estou falando desse assunto não porque eu também seja uma desprendida. Bem pelo contrário. Já me desfiz de muita coisa, mas me desfaço com planejamento, pensando antes. Assim, de supetão, por impulso, raramente. Meu único mérito é reconhecer a grandeza alheia, coisa que também está em desuso, pois sei de muita gente que, ao ver gestos como o de Ivete e o da minha amiga, diria apenas “Que trouxas.”
Devo estar me transformando numa sentimentalóide, mas o fato é que acredito que esses pequenos instantes de delicadeza merecem um holofote, já que andamos todos muito rudes e autofocados. Desfazer-se dos seus bens para fazer o bem é uma coisa meio franciscana, mas não se pode negar que um pouco de desapego torna qualquer relação mais fácil. E não falo só de bens materiais. Desapego das mágoas, desapego da inveja, desapego das próprias verdades para ouvir atentamente as dos outros. Não seria um mundo melhor?
Bom, o anel que minha amiga me deu seguirá no meu dedo, nem adianta vir elogiá-lo pra ver se o truque funciona. Faz parte da minha história pessoal. Mas posso me desprender de outras coisas das quais gosto, basta que eu saia que serão mais bem aproveitadas por outras pessoas. É com esse espírito de compartilhamento que encerro esta crônica, desejando a todos os leitores um Natal com muitos presentes – mas no sentido de presença. Que na sua lista de chamada afetiva estejam todos ao seu lado, brincando o que lhes for mais importante: seja o nascimento de Jesus, ou a reunião familiar, ou apenas mais uma noite festiva de dezembro, ou um momento de paz entre tanto espanto, ou simplesmente a sensação de que uma inesperada gentileza pode ser o melhor pacotinho embaixo da nossa árvore.



Então... Que a gente possa sempre pensar no verdadeiro significado do Natal... Não só nesse comercial que já foi tão embutido em nossas vidas...

Feliz Natal, então!
Um beijo!
Juízo!

Fotos:
01: Cibele C. K. - Presépio em frente ao Cruzeiro - Brasília

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tá dando a louca...

Ah... As férias... Nunca foram tão desejadas, tão esperadas, tão merecidas!

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A receita para se fazer um conto de fadas é bem simples: um príncipe, uma donzela, uma bruxa – com tendências a ser madrasta - e algum elemento mágico.
A fórmula foi muito bem desenvolvida em histórias típicas da Disney como A Bela e a Fera, Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela, Rapunzel e mais um tanto... Entretanto, parece que a “fonte secou”... Nos filmes “recentes”, as personagens principais são animais, carros, bonecos. Se bem que ultimamente, a grande aposta tem sido nas paródias de contos que alimentaram o imaginário das crianças de outras épocas. Os famosos “Deu a louca”...
Quem não conhece a história da Chapeuzinho Vermelho que foi levar doces para a Vovozinha, encontrou o Lobo Mau deitado na cama da sra., fez aquelas três observações conhecidíssimas – Que olhos grandes! Que orelhas grandes! Que boca grande! – e ainda foi salva, em algumas versões, pelo lenhador que também salvou a Vovó? Pois é. Nos últimos tempos eu me questiono... Quem conhece a mesma Chapeuzinho Vermelho que está depondo sobre o crime ocorrido na floresta? Que espera na sala ao lado enquanto o Lobo dá a sua versão para o que aconteceu, depois é a vez do Lenhador e da Vovó. Exatamente. O que era apenas a “História de Chapeuzinho Vermelho” que foi levar doce para a Vovó acabou virando “Deu a louca na Chapeuzinho”.
Tem também aquela história da mocinha que vivia com as duas irmãs e a madrasta. No dia que teve um baile para o príncipe, a pobre Cinderela estava arrumando a zona que as três malvadas haviam feito, não tinha roupa e estava fora de cogitação aparecer numa festa naquelas condições; até que aparece a Fada Madrinha e transforma uma abóbora em carruagem, os ratinhos em cavalos com direito a chofer, os trapos em um belo vestido azul clarinho com sapatinhos de cristal! E lá vai Cinderela para o baile, mas quase na hora do feitiço acabar, 00h, ela deixa um sapatinho no chão da escadaria. Engraçado que se o feitiço acabaria no horário previsto e o sapatinho de cristal faz parte do feitiço, por que ele perdura enquanto a carruagem volta a ser abóbora quando o relógio anuncia a hora? Enfim... Quem não conhece a história de Cinderela?

Pois bem. No conto atual da Cinderela [ Deu a Louca na Cinderela ] ela não se encaixa naquele padrão de donzela-bonitona-loira-do-cabelo-enorme, o príncipe tem um cérebro menor que um grão de milho e fica lendo o que fazer num livrinho, a madrasta é impecável e elegante, a Fada Madrinha é um mago que controla a alegria-e-infelicidade na vida de todos, e aparece um lavador de pratos do palácio – o Rick. Enquanto o mago está de férias, a madrasta, Frieda, consegue entrar na sala onde fica a balança entre o bem e o mal das histórias encantadas bagunçando todos os finais, inclusive o de Cinderela. Ela, não satisfeita, reúne todos os vilões dos clássicos para dar um fim a mocinha. Entretanto, Cinderela e Rick, acompanhados de Mambo e Manco – os dois ajudantes do Mago -, estão floresta adentro procurando pelo Príncipe-encantado-com-cérebro-minúsculo numa aventura com direito a sete anões e o gigante do pé de feijão de João. Quando encontram o tal príncipe-com-massa-encefálica-inexistente, o Mago volta das férias, a madrasta é contida de proporcionar maiores infelicidades, algo mágico entre Rick e Cinderela acontece e, bom, eles ficam juntos, como era de se esperar...

[ Espero que isso não acabe com a vontade de assistir ao filme! Hehehehe. ]
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Chapeuzinho Vermelho. Cinderela. A próxima será quem?



* A Branca de Neve? Ela vai encontrar uma casa com sete homens típicos da música do Biquíni Cavadão “Moreno, alto, bonito e sensual” e vai ficar por lá mesmo sem esperar príncipe algum.
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A Pequena Sereia? Ela será uma revoltada porque todas as outras têm pernas enquanto ela tem uma cauda bem piegas. Ah, isso sem contar que por não ser um peixe, precisa respirar ar mesmo, daí engasga toda vez que tenta descer às profundezas.
* A Jasmine do Aladdin? Bom, quando for convidada para o passeio pela cidade em cima de um tapete mágico, ela há de falar “Tapete mágico? Que coisa mesquinha, meu filho. Cadê o seu carro?”...
* A Bela Adormecida? Como é esperta, nada de encostar o dedinho onde não foi chamada, não vai dormir até o príncipe aparecer. Muito pelo contrário, ela tem insônia e não consegue fechar os olhos.
* A Bela? Vai casar com o Gastão, parar de ler, se tornar uma chata dona de casa, não estará nem aí pro pai e, ainda por cima, tentará domesticar a Fera tratando-a como cão de guarda.
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Vou me candidatar a próxima roteirista desses desenhos loucos.

Juízo!

Um beijo!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Qual é a sua impressão?

* Sem fotos, vídeos, ou qualquer outro recurso... Assumindo, mais uma vez, minha prolixidade, vai um texto relativamente grande... Que vontade de escrever bastante hoje, credo!

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Ontem, sexta-feira, feriado pelo menos aqui em Brasília, eu tinha um plano que era ler um livro – Ilusões Perdidas do Balzac – mas quem disse que eu consegui colocá-lo em prática? O controle da TV é muito tentador e eu não consegui resistir... Na programação dos canais abertos, nada realmente bom para me convencer a não trocar de canal; fui procurar algo interessante nos canais pagos... Começava um filme chamado Impressões... “Ah, qualquer coisa, mudo de canal, de novo.” Mas era impossível...
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Jimmy Collins foi preso por ter agredido um vizinho e matou um cara enquanto estava na prisão. Jimmy era casado e tinha uma filha, pequena, quando começou a cumprir sua pena. Ficou 9-10 anos excluído da sociedade e ao sair, passou a ter visões/sentir o que as pessoas sentem ao encostar nelas...
A primeira dessas visões foi a do amigo dissolvendo remédio numa solução para a esposa, o que resultou na morte dela; depois ao pegar um casaco, viu os instantes que precederam o assassinato de uma garota, Lisa. Na tentativa de fazer as coisas certas, foi à delegacia, mas ninguém acreditou e ficou detido como principal suspeito. Nesse meio tempo em que estava novamente atrás das celas, outra adolescente foi morta, Susan. Com um bom álibi – uma mulher com quem transara em um hotel, mas que ficara com medo de assumir na frente do marido a traição – foi inocentado do primeiro crime.
Querendo acabar com a culpa que estava dentro de si, Collins foi ao local onde encontraram Susan e, ao tocar numa pedra, teve outra visão... Nisso, a policial Jo apareceu e ele segurou seu braço: Jo foi cúmplice de um, provavelmente, chefe que plantou provas num crime. Ao contar à policial sobre a visão, ela ficou perturbada, mas a partir desse instante, com certa dificuldade, passou a acreditar que o ex-detento estava falando a verdade. Jo se arrisca, mas leva Jimmy aos corpos das adolescentes. Quando encosta em Lisa, grávida, vê que a jovem estava pronta para fugir com o pai do bebê e estava ansiosa para isso, ela o amava, entretanto ele não concorda com a decisão pois é casado e a agride; já a visão ao tocar em Susan é outra, ela está correndo de alguém, seu pai, que contou sobre o relacionamento extra-conjugal, com Lisa.
À princípio, Jimmy é usado como uma alternativa a mais para se chegar à resposta. Um dos detetives do caso não acredita na possibilidade das visões do rapaz e continua insistindo que ele é o culpado, até que Collins encosta nele e fala do menino Tom - momento importante para dar credibilidade às visões do ex-detento.
Depois de analisar todas as visões, Jimmy vai à casa dos pais de Susan e discute com o pai dela. Na hora do contato físico, ele vê que o homem realmente matou Lisa, porém não teve culpa na morte da filha visto que ela escorregou e, em estado de choque, o pai não conseguiu segurá-la. O assassino de Lisa, então, confessa tudo à polícia.
Jimmy Collins procura uma médica para realizar uma cirurgia e tirar um tumor que, potencialmente, é o responsável pelas visões. Novamente, é acarretado por uma de suas visões e volta aos tempos de prisão... Um detento vê a foto da mulher de Jimmy e o obriga a pedir o divórcio para continuar vivo, assim ele o faz; como Jimmy não aceita a condição de não estar mais casado com a mulher amada e longe da filha, possuído pela revolta que lhe é cabível, mata o homem que o obrigou a pedir o divórcio e as últimas palavras a escutar dele são “você pagará pelo que fez”... Jimmy crê que essas visões são uma espécie de punição, quem sabe até uma forma de tentar se redimir frente aos seus erros; mas a culpa é uma emoção muito forte... Se o sentimento causa angústia quando é proveniente de algum ato da pessoa, imagine então como deve ser sentir a culpa alheia?
Depois da cirurgia, a policial Jo vai ao quarto visita-lo. Contando com o sucesso da operação, Jimmy encosta na moça...
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E o final eu não conto! O que vocês acham? As visões de Jimmy Collins seriam por acaso? Não seria um método de fazê-lo ajudar à polícia na investigação de outros crimes, por isso necessário, e nenhuma cirurgia seria capaz de acabar com as visões? Talvez ele passasse a enxergar não mais o passado e sim o futuro, podendo interferir em casos que ainda não aconteceram? Ou, numa visão menos milagrosa, era um distúrbio causado pelo tumor?
Enfim, vale a pena ver o filme.

Juízo.
Um beijo!


Impressões, 2007
Diretor: David Richards
Atores: Amanda Douge, Cornelius Macarthy, Stephen Moyer