domingo, 30 de setembro de 2007

"Um bom lugar pra encontrar: Copacabana..."

Sumi um pouco... Foi mal, foi mal... Mas tinha que voltar com um post “especial”...
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Na última sexta feira, dia 28 de setembro, o país inteiro parou para assistir ao último capítulo da novela e ter a resposta da pergunta mais intrigante das últimas semanas: Quem matou Taís? Tínhamos dez suspeitos: Antenor, Jader, Olavo, Marion, Cláudio, Bebel, Paula, Daniel, Ivan e Tatiana. O meio de comunicação que mais promove a “formação da identidade cultural” – de acordo com o que lhe é lucrativo, óbvio – soube manipular direitinho o que todos fariam na noite da sexta feira... Sentar à frente da televisão e assistir o assassino da moça relevar o crime...
Paraíso Tropical pecou na quantidade de capítulos – foram apenas 179, a menor produção do horário nobre da Rede Globo nos últimos onze anos – ainda bem que isso não refletiu na qualidade dos mesmos. A trama escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares, entre outros, contou com um elenco de “responsa”... Tony Ramos, Vera Holtz, Yoná Magalhães, Hugo Carvana, Reginaldo Faria, Débora Duarte... Isso sem mencionar aqueles que nos arrancavam suspiros apaixonados devido a tanta testosterona exalada pelo ar, tais como: Fábio Assunção, Wagner Moura, Bruno Gagliasso, Marcello Antony, Paulo Vilhena, Gustavo Leão, Carlos Casagrande, Sérgio de Abreu. Ta bom, ta bom, vou deixar de pensar só no público feminino, afinal os homens também foram agraciados com tanta beleza... Maria Fernanda Cândido, Glória Pires, Alessandra Negrini, Camila Pitanga, Fernanda Machado, Patrícia Werneck, Guilhermina Guinle, Luli Miller... É, deu pra perceber que se dependesse da qualidade dos artistas, pouco importaria a quantidade dos capítulos...
Não acompanhei a novela desde o início, mas ouvi muita gente comentando... Soube que o Antenor – casado com a Ana Luísa - tinha um caso com a Fabiana; que existiam as gêmeas boa e má, Paula e Taís, respectivamente; que o Daniel se envolvia com a Paula; que a Marion era mãe do Olavo e do Ivan, e os três não prestavam; que a Bebel era uma garota de programa e tinha um caso com o Olavo. Sabia sobre a história da Neli e do Heitor, da Joana e da Camila, do Fred, do Cássio com a Lúcia e o Mateus, da Virgininha e o Belisário, da Iracema... É, mesmo sem sentar todos os dias em frente à televisão, sem ler as revistas de fofoca e sem procurar na internet o que estava acontecendo, eu tinha fontes pra me informar sobre todos os núcleos.
Senti raiva da Neli quando ela assumiu que mexia sim seus pauzinhos para que a filha Camila casasse com Fred e falei “bem feito” quando ela e o Heitor se separaram, mas quase chorei quando, no último capítulo, eles ficaram juntos... Ela tinha mudado, pô! Irradiava felicidade quando o Fred e a Camila se separaram e ela ficou com o Mateus, eles combinavam; mas me derreti toda ao ver os pombinhos casados juntos novamente e o Mateus – que ao decorrer da trama foi obtendo minha antipatia, não me pergunte o motivo – ficou com Sônia - a personagem de Mariana Ximenes. Cada dia que passava eu era mais fã do casal Tiago e Rodrigo, vibrava com cada cena fofa dos dois e torcia para que eles ficassem juntos no final; e fiquei meio assim quando rolou a proposta pro Tiago ir trabalhar na Austrália trabalhar, mas ele ficou e o Rodrigo voltou a sorrir... Fiquei triste quando o Gustavo e a Dinorá se separaram, ele começou a ficar com a Gilda e já apareciam os preparativos do casamento; não, ele tinha que ficar com a Dinorá e a cena dos dois no parque de diversão com a ajudinha básica dos filhos foi a coisa mais linda! E a Joana e o Cássio?! Gente, como eu quis que a Joana tivesse um final maneiro, depois da armação que Umberto - Sérgio Marone - tinha feito com ela, era merecido! E o Cássio, com aquele perfil de homem-arrependido-que-no-passado-tinha-proposto-um-aborto-mas-estava-feliz-com-o-filhote, também merecia um final romântico bonitinho... Formaram um casal lindo!
Ahhhh... Mas eu sou obrigada a concordar com a maioria da população que via nos personagens do Wagner Moura e da Camila Pitanga, Olavo e Bebel respectivamente, o casal mais lindo da novela... Cada cena de amor dos dois era uma sessão de “Meu Deus, que real!”... Longe de ser o casal de mocinhos, os dois protagonizaram o casal de verdade - que briga e reconcilia, que trama juntos - e ganharam a afeição total do público, não há quem fale que não ficou com inveja daquelas cenas tórridas, românticas e tudo-de-bom... É, acho que eu deixei de ser imparcial ao falar dos dois, mas calma aí... Além da maravilhosa, a Camila Pitanga é uma atriz de “catiguria”, só faz papel interessante e imprimiu na Bebel uma coisa que falta em muita gente: carisma... O Wagner Moura, a cada papel mostra que não é apenas um corpinho bonito, olha o talento do rapaz! Já fez mulher, mocinho, vilão, bandido... E não tem um que seja melhor que o outro, tem que o artista sabe fazer todos muito bem... E a química entre os dois?! Putz grila! Como diria o personagem de Miguel Falabella há alguns anos: “Sai de baixo!”... Nossa, trai totalmente a minha função de futura jornalista e fui o mais parcial possível que alguém possa ser, mas ta valendo! Hehehe...
Voltando à novela, ou melhor, ao último capítulo...


Que armadilha do destino o bastardinho Ivan ser filho do ricasso Antenor e morrer logo após saber... É, Marion, foi um tiro no escuro e ninguém acendeu a luz pra aproveitar a festa... Engraçado ela ter feito tudo o que fez e acabar como camelô. E meio sem nexo a Alice, que era rica, cheia da influência e dos contatos, acabar como gari, mas tudo bem...


Ei, e quem não chorou quando o Antenor foi conversar com a Lúcia e disse que a amava independente dela conseguir engravidar e ela só fala “Estou grávida, Antenor!”... Podem assumir, eu deixo! Hehehe...




Não sei vocês, mas eu me revoltei quando o Olavo morreu... Gente, vamos lá, sem hipocrisia, “o bem vence sobre o mal”, “o amor reina” e todas as outras frases... Isso é real?! Olha o tanto de político corrupto, ambicioso e filhos das senhoras suas mães que roubam, desviam dinheiro, compram votos e saem ilesos das CPIs; talvez até com mais popularidade... E aí, na novela, no conceito bonitinho do que é sociedade, o cara que era ambicioso se dá mal?! Ah, faça-me o favor... Ele merecia um fim mais digno de sociedade brasileira: fugir com a Bebel para algum país, ter filhos e ficar rico... Ninguém reclamou quando a Bia Falcão – Fernanda Montenegro – acabou a novela com o gato do Mateus Güney - Cauã Reymond – em Belíssima. Ninguém reclama quando um político faz algo de errado e mais tarde volta eleito. E eu ainda escuto o povo feliz porque o Olavo “tinha mesmo que morrer”?! Não, não concordo com o final dele não... Mas tudo bem...
Agora, tiro o meu chapéu para o fim que a Bebel teve... Que sátira ótima à política! Ela acabou do jeito que a população vê a roubalheira toda presente no núcleo eleitoral que nós mesmos colocamos lá... Cara, muito bom o final dela... Pelo menos o final dela, né...
Devem estar esperando que eu fale algo sobre o final “lindo, romântico, cheio de fru fru, coisinhas meigas” da Paula com o Daniel certo?! Podem desistir, não gostei dos dois... Até simpatizo com casais fofinhos, há escassez deles no mercado, mas esses dois não me encantavam... Faltavam ações de pessoas normais... Ninguém é o tempo todo perfeitinho, não erra, não faz nada... Sei não, mas eles nunca me convenceram...
No geral, o último capítulo de Paraíso Tropical atendeu às expectativas do povo... O Olavo era o assassino e morreu. Previsível. A Paula e o Daniel ficaram juntos. Previsível. O Gustavo e a Dinorá casaram na igreja. Previsível. O Antenor e a Lúcia reataram e tiveram um filho. Previsível. Mas foi tudo legal... O previsível, nessas horas, deu audiência... Segundo os dados do ibope, a novela atingiu 60,1 pontos quando Olavo revelou seus crimes; a média foi de 56 pontos...


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E você, meu caro leitor, o que achou do final de Paraíso Tropical?! Gostou ou não gostou?! Imaginava que a pergunta "Quem matou Taís?" tivesse outra resposta? Que final você gostaria que os personagens tivessem tido? Deixe sua opinião aí nos comentários...

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Bom, é isso aí então... Falei demais, tô vendo o quanto eu fui prolixa, mas ta aí... Quer algo mais “cultural” que o país inteiro assistir ao último capítulo de uma novela?! Tudo bem que isso tá longe de corresponder a realidade, que os finais da vida real não são tão felizes quanto, mas isso nos tira um pouco dessa realidade, ruim, que nós mesmos construímos...
Um beijo!
Juízo!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Rir é sempre o melhor remédio!

- Sabe o que vai ter aqui em Brasília?!
- O que?!
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Cócegas, a peça da Ingrid Guimarães e da Heloísa Perissé.
- Sério? Quando?
- Uhum... Dia 15 de setembro. Cai num sábado. Lá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 21h.
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E lá fui eu assistir à peça.

Gente, como é boa! Mesmo que eu já tivesse assistido à maioria das cenas no Youtube e esperasse cenas novas, a última coisa que se consegue num espetáculo desse nível é segurar o riso. Não tem como, tem algo nessas duas que faz qualquer pessoa gargalhar independente de querer ou não... Algumas pessoas reclamaram do som, outras da câmera que não focalizava as duas pra passar no telão. Mas nada tirou o brilho delas naquela noite. Até o Renan teve seu nome num comentário, oras, mas ta chique demais, né não?! [ Não, né não mesmo. É vergonhoso, isso sim. ]

É, não dá pra contar o “final” ou fazer resumo de cada cena... Só posso e devo incentivar quem não viu a ver... E quem viu?! Ah, veja de novo! Afinal, olha o tanto de tragédia que a gente vê diariamente... Vale a pena parar umas horinhas para deixar a gargalhada rolar solta!


Um beijo!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Culinária que merece "hummmm"...

Caí na besteira de ir ao cinema e não levar pipoca, coca-cola, chocolate e balinhas... Não são itens obrigatórios como dinheiro pra comprar ingresso e carteirinha pra pagar meia, mas são necessários quando o filme é “Sem Reservas”. Minha Nossa Senhora, o que era aquilo?! Não traz apenas a vida de dois chefs de cozinha disputando uma vaga num restaurante, é um banquete de delicias culinárias!!! Hehehehehe... Talvez isso explique os inúmeros “hummmm” que a platéia faz quando aparecem pratos doces e salgados...


A notícia da morte da irmã e a repentina mudança da sobrinha, a pequena Zoe (Abigail Breslin) de nove anos, afetam a rotina da sistemática Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones). Kate é chef de um requintado restaurante em Manhattan, seu perfeccionismo ao preparar seus pratos é conhecido e apreciado por todos. Ela leva a vida pessoal no mesmo ritmo que governa sua cozinha, com uma seriedade incrível, chegando a enfrentar clientes que ousam dizer mal sobre suas delícias culinárias, e passando longos períodos sem se envolver amorosamente.
Quando Kate precisa se afastar de seu trabalho por alguns dias para organizar a transferência de Zoe para sua casa, Paula (Patricia Clarkson), a proprietária do restaurante, contrata Nick (Aaron Eckhart) para assumir a cozinha. Nick é um subchef com ótimas experiências anteriores e sempre quis trabalhar com Kate, então aceita o emprego. Entre as tantas qualidades de Nick, seu carisma ao conquistar as pessoas é marcante. Uma prova disso é que apenas ele consegue fazer a pequena Zoe se alimentar bem, preparando um saboroso macarrão, enquanto a tia oferecia pratos sofisticados a garota em casa. Nick conquista todos os funcionários com seu jeito de levar a vida, ele leva alegria a uma cozinha que antes era tratada com punho firme de Kate, agora todos cozinham ouvindo as óperas que inspiram Nick a realizar suas maravilhas. A chef não gosta nem um pouco da presença do rapaz e se sente acuada, mas Paula exige que os dois se entendam e trabalhem juntos para continuarem obtendo sucesso.
Kate é ótima em seu trabalho e todos a respeitam, mas quando o assunto é a convivência familiar, a moça se mostra um desastre. Esquece a pequena Zoe na escola quando essa ainda está se adaptando a perda da mãe. Não a consegue conciliar a rigidez que governa a cozinha com a necessidade de carinho que a sobrinha precisa. Mas ela tenta. Faz o que pode e o que não pode, chegando a levar a garotinha para o restaurante todas as noites dando a oportunidade dela ajudar na preparação dos pratos. As noites mal dormidas de Zoe a atrapalham no rendimento escolar e Kate é obrigada a não levá-la mais para que ela possa dormir cedo. Isso e outros fatores acabam em discussão entre as duas. A tia faz o de costume: deixa a garota na escola e segue em direção ao restaurante. Zoe não volta pra casa e isso deixa Kate preocupadíssima a ponto de não enxergar outro meio de encontrar a sobrinha a não ser ligar pra Nick ajuda-la. Entretanto, no desenrolar da história, Nick e Kate se desentendem, dando uma pausa no seu relacionamento, mas se unem para procurar a criança. Eles a encontram perto do túmulo da mãe. Nesse momento, Kate se tocou que precisava ser mais que uma tia, era necessário encher os vazios que a falta da mãe deixava na vida da garotinha.


Não contarei o final do filme. Esse vale a pena ver. Uma comédia romântica daquelas que dá vontade de chorar no final... Ai, ai... Ah, mas é claro, não se esqueça das guloseimas necessárias... Se bem que, mesmo com doces, pipoca e coca-cola por perto, é impossível não ficar com vontade de saborear aquelas delícias culinárias... Hummmmmm...

Um beijo!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Filme sem pipoca...

Quando vi o trailer de “Espíritos 2 – você nunca está sozinho” logo me interessei em assistir ao filme devido a cena da garota andando na praia que, ao olhar pra trás, viu dois pares de pegadas na areia e não apenas o seu... Eu precisava saber o que mais tinha naquele filme...
A trama começa tranqüila... Pim (Masha Wattanapanich) e seu marido Vee (Vittaya Wasukraipaisan) moram na Coréia mas precisam voltar a Tailândia para visitar a mãe dela que está hospitalizada.
Quando chegam a casa em que ela viveu, Pim é invadida por suas lembranças. Fotos, roupas, o quarto intacto. Surge nos pensamentos da garota a imagem de sua irmã, Ploy, que morreu há alguns anos. As duas eram gêmeas siamesas que foram separadas e apenas uma sobreviveu. Vee percebe o quanto sua esposa está atormentada e procura por um amigo psiquiatra. Mas Pim continua falando que não é coisa de sua cabeça e Ploy a está perseguindo.
Em determinada cena, somos transportados a um hospital onde Pim, Ploy e Vee estão internados. O rapaz faz um desenho das gêmeas e logo depois demonstra seu interesse por Pim, dando a garota um colar e fazendo um desenho dela sozinha, sem a irmã. Ploy não suporta a idéia de ser um peso na vida da irmã, mas não concorda em realizar a operação; Pim confessa se sentir do mesmo modo, entretanto o que mais quer é que ocorra a separação.
No decorrer do filme, Pim insiste em falar que Ploy a assombra, o quadro da mãe das gêmeas piora e a sobrevivente percebe que a cada dia a verdade está mais perto... Vee faz visitas a sogra e Pim desliga os aparelhos da própria mãe. Entretanto, a garota se dá conta de que mesmo matando a mãe, o segredo da família foi revelado.
Vee vai ao cemitério e no túmulo encontra o nome de Pim na lápide, não o de Ploy. Ele retorna a casa ao encontro da esposa e decide conversar com ela. A abordagem do garoto não foi muito feliz, mas ela acaba assumindo que quem morreu foi Pim. Conta com detalhes como matou a própria irmã, como foi à cirurgia e que incorporou a identidade da gêmea para ficar com Vee alegando que sempre o amou.
Os momentos seguintes a confissão de Ploy - a gêmea que, na verdade, sobreviveu – são menos assustadores que as cenas anteriores. Ploy joga álcool pela casa e ateia fogo para dar um fim em tudo o que remete à irmã. Vee está amarrado na cadeira no andar superior, e quando consegue se livrar, procura Ploy para “tirar a história a limpo”, afinal ela matou a própria irmã, aquela que ele amava. Ploy e Vee ficam nessa briguinha pelo passado e o filme acaba por aí mesmo...

Pode-se dizer que o roteiro do filme é bom, mas não deixa de ser um daqueles filmes tailandeses em que os efeitos assustadores são bem clichês... Não dá continuidade ao “Espíritos – A morte está ao seu lado” de 2004, a única referência é que ambos tiveram os mesmos diretores.

Enfim, vale a pena ver quando não se tem nada pra fazer...

Um beijo!

domingo, 9 de setembro de 2007


1 ... 2... 3...
E começou!


Uma estudante de jornalismo que, a primeira vista, precisa fazer um blog como trabalho final da matéria de Criatividade e Inovação...

“As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.” Mário Quintana